Como qualquer história, esta também tem um início, um meio e um fim que todos desejamos feliz. Decorria a Primavera de
2007 quando nos surge pela primeira vez um
gatinho deambulando pela calçada que ladeia a entrada do
Palácio. Não, não estou a contar uma fábula de princesas e príncipes que vivem em Palácios inventados, este é bem real e dos nossos dias; falo de um Palácio cheio de vida, de gente e com um gato muito especial!
Sempre que passava pela nossa porta, parava e parecia sorrir a quem lhe dirigia a palavra ou simplesmente o admirava, por ser tão meigo e afável depressa conquistou os corações mesmo os mais resistentes. Tudo parecia correr bem ao já denominado "nosso" gato, eu continuo a chamá-lo de gato, pois cada vez que alguém o via era um nome diferente que lhe dava, para uns era o
Tico, outros o
Sargento, o
Zézinho ou mesmo
Pantufa. Mas o que interessa o
nome? o nosso herói respondia a todos com o mesmo
carinho!. mas algo de terrível aconteceu - um dia de manhã deparamo-nos com ele muito triste, inerte e sem sinal da sua sempre vitalidade, estava bastante ferido no focinho, especialmente de um olhinho, tínhamos que actuar com urgência - contactámos vários consultórios veterinários mas por ser quase véspera de fim de ano muitos encontravam-se fechados, a salvação foi o Hospital Veterinário do Restelo aberto 24 horas/dia.
Foi atendido com prontidão e o veredicto final ainda aguardamos com ansiedade e espectativa, depois de um internamento e de uma pequena cirurgia ao olho. Agora recupera em casa de uma
amiga, mas que infelizmente não pode ficar com ele e é sobertudo por isso que eu pensei e criei este espaço só dele, para que esta história tenha o tão desejado
final feliz...este gato só precisa de um
lar, pois o Palácio tornou-se grande e as suas entradas perigosas demais para o nosso pequeno grande herói.